segunda-feira, dezembro 25, 2006

Jingle Bell pra todos nós

"Não gosto do Natal. Não chego a odiar mas não gosto."
Assim Mário Prata inicia sua crônica Jingle Bell prá vocês.
Não é das melhores coisas que Mário já escreveu, mas concordo com o que diz em gênero, número e grau.
Pra quem quiser conhecer ou reler, aí vai o link:

Lembro ainda de alguns natais da infância, quando recebíamos os presentes que o "Papai Noel" deixava junto a nossos sapatinhos no corredor de entrada da casa de minha avó. Eram sempre coisas de que íamos precisar para o ano vindouro: uma sandália, um vestido, um ou outro brinquedo... Depois vinham os presentes das pessoas: Junia e Zilda nunca falhavam.

Havia também o presépio montado pelos presidiários, com trenzinho e tudo... Fui vê-lo uma ou outra vez, levada por meu pai.

Mais tarde, passei a cantar no coral de Natal na igreja. Eram dias e dias de ensaios e depois cantávamos na Missa do Galo. Bons tempos! O Natal não importava muito... Gostoso mesmo era o encontro com os amigos antes, durante e depois.

Veio depois a época de passar o Natal com amigos e suas respectivas famílias... Ou com amigos "avulsos".

De uns tempos pra cá, nem sei desde quando, tenho passado o Natal quietinha aqui em casa. As pessoas estranham, mas não me importo. Gosto muito!

Presente. Ganho alguns. Dou outros... Alguns por obrigação, outros por prazer.

Como a cada ano o comércio inicia os trabalhos natalinos mais cedo, tenho também procurado pensar nos presentes antes de que tudo fique entupido de gente comprando, comprando, comprando.

Cartões de natal. Houve um tempo em que os preparava manualmente, sempre procurando uma frase mais criativa do que o tradicional Feliz Natal e Próspero Ano Novo. Começava a pensar e confeccionar já em novembro. Nos primeiros dias de dezembro já os colocava no correio, seguindo o mesmo princípio das compras: quanto antes melhor!

Nesse ano, mudei. Preparei, sim, uma mensagem. Mas enviei por e-mail. Pelo correio só foram algumas, poucas, para destinatários que ainda não aderiram às modernidades do mundo eletrônico.

Amigo secreto. No tempo do coral de natal participei de alguns bem interessantes, divertidos mesmo. Em 1999, com um grupo de amigas inventamos um amigo secreto eletrônico que foi bem criativo. Provocou descobertas, alegrias e brigas, mas terminou bem. Penso que alguém deveria inventar uma outra maneira de confraternização para os grandes grupos. Para o bem de todos e felicidade geral da nação... e dos que freqüentam bares e restaurantes no mês de dezembro.

Ah, já ia me esquecendo das luzinhas espalhadas pela cidade. Nos primeiros tempos achei bonitas. Saí pra fotografar... Agora já estou achando sem graça! Será que estou ficando velha e ranzinza?

Enfim, é Natal!

2007 vem aí... Oba! Gosto das festas de final/começo de ano.

Mas, segundo o mesmo Mário Prata, "não adianta. No ano que vem, tem outro Natal."

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