terça-feira, fevereiro 26, 2008

Rumo ao sul - Montevidéu

Tudo começou antes do previsto naquele 12/02/2008. O vôo da Aerolíneas Argentinas, marcado para as 8h35, saiu às 7h35 do aeroporto Governador André Franco Montoro, em Guarulhos/SP. O barco que sairia às 15h de Buenos Aires foi adiantado e, às 12h30, partimos no barco Albayzin rumo a Colônia, no Uruguai, com direito a chegada à capital de ônibus.
Mas esse "efeito dominó" de horários foi interrompido: o translado para o hotel não aderiu à tendência avançada de horários e ficamos esperando cerca de três horas em Tres Cruces, o terminal rodoviário de Montevidéu. Para passar o tempo, trocamos dinheiro, comemos um lanchinho no McDonald's, fomos ao cybercafé...
O hotel - Armon Suítes - cumpria o prometido: 4 estrelas, sem luxo, mas confortável. A três ou quatro quadras da Rambla - a praia fluvial dos montevideanos - e à mesma distância do Shopping Punta Carretas, onde no dia seguinte fizemos algumas comprinhas.
Jantamos uma tortilla no restaurante Tigre, ali na região do hotel e nos recolhemos.
O dia seguinte era o "Dia de Maria e Eva", nossas amigas uruguaias, motivo de nossa escapada a Montevidéu.
Pela manhã, nos encontramos no hotel e fomos caminhar pela Rambla. Fotografamos um castelo incrustado entre os edifícios da orla. E mais adiante, nos esperava - olha só! - uma estátua de Alberto Santos Dumont.
Da Rambla, caminhamos até a casa onde vivem as duas, no bairro de Pocitos, numa tranqüila rua enfeitada com balcões floridos e próxima a um beco onde estão pintando um mural que elas dizem ser o maior do Uruguai. Há um pedacinho dele aí acima...
Descansamos junto aos canteiros que Eva cultiva no pequeno quintal da casa. Almoçamos juntas, convidadas por Eva, num restaurante do bairro: La Pistolera, cuja especialidade, evidentemente, era parrilla.
Voltamos a encontrá-las à noite, em casa delas, para uma farta ceia preparada por Eva: quesadillas, salada de trigo burgul, pão com especiarias, nozes carameladas, frutas, sorvete. Tudo regado a vinho... um bacanal!
No dia seguinte, dia de San Valentin, a bordo do Silvia Ana, o maior barco rápido do mundo (será?), voltamos a Buenos Aires, navegando pelas águas do Rio da Prata.
Toda a excelência do Silvia Ana, entretanto, não foi suficiente para impedir que um dos motores se avariasse...
Chegamos com uma hora de atraso à Capital Federal.
Mais fotos de nossa escapada uruguaia:

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Carnaval gastronômico

Vai-Vai e Beija-Flor desfilavam na "avenida". Hum... coisa antiiiiga! Hoje os desfiles já não acontecem na avenida.
Recomeçando, então, em bases mais modernas:
Vai-Vai e Beija-Flor desfilavam no sambódromo... e os trios elétricos animavam os foliões de norte a sul do país.
Alheias a esse frenesi, Ana e eu partimos para novas experiências gastronômicas.
Estivemos no Capim Santo, onde provamos um linguado e um hamburguer de ricota bem gostosos.
Almoçamos com Lourdes no Espírito Capixaba. A moqueca com abóbora e banana estava divina.
Fomos conhecer o Obá. Mais moqueca, dessa vez de palmito e banana. E carne seca frita na manteiga de garrafa... hum, dos deuses! Tudo regado a caipirinha de lima e manga. Terminamos a noite colocando nossos pedidos num barquinho: era dia de Iemanjá.
Dia seguinte almoçamos no Boa Bistrô. O nome promete e a comida cumpre: é mesmo boa. Ali experimentamos robalo e risoto, lado a lado com a família Scarpa! Chique, né?
Voltamos ao Spot, onde não íamos há bastante tempo, para comer a inesquecível terrine de queijo de cabra com beringela e mais penne oriental e spaguetinne com gengibre e limão. Ao nosso lado jantavam Vania Toledo e Maria Adelaide Amaral. Põe chique nisso!
Pra variar, pedimos também hambúrgueres no Chapa. Eu que sempre como o bauru especial dessa lanchonete decidi inovar (?) e pedir um tradicional x-salada... Juro que voltarei ao bauru. É imbatível!
Nossa sanha gastronômica chegou também à nossa cozinha. Em casa, comemos um franguinho frito, milho refogado, maionese, macarrão, salada verde... Para uma dessas sessões de carnaval doméstico convidamos Rose, que "colaborou" com uma torta de banana da Doce de Laura.
E pra teminar... em pizza, acabamos e chegar da Veridiana, ainda com o gosto da calabresa e da escarola em nossas papilas.
Isso sim é que é folia. A balança dirá!