quinta-feira, julho 17, 2008

PELO NORTE DE PORTUGAL – PARTE 2

Bracara Augusta é o nome romano da cidade de Braga.
Assim, quem nasce em Braga é chamado de bracarense.
Pois bem, chegamos às terras bracarenses no final da tarde do sábado, 12 de julho.
Logo de início a cidade nos agradou, com suas igrejas e recantos interessantes.
Dia seguinte, a caminho de Barcelos, paramos para visitar o Mosteiro de Tibães.
No mosteiro pode-se flanar pela parte externa, com caminhos por entre parreiras e hortênsias que levam a um escadório repleto de esculturas, rumo à capela de São Bento.
Por toda a caminhada se vão ouvindo cantos gregorianos vindos não se sabe de onde.
Depois, um trajeto guiado pelo interior do mosteiro, com direito andanças por quase toda a construção, que está sendo totalmente recuperada após anos e anos de ocupação.
A visita foi longa e agradável.
Deixamos Barcelos para o dia seguinte.
À tarde, subimos ao Santuário de Bom Jesus do Monte.
Foi esse santuário que inspirou a construção do nosso Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, MG.
Em Braga o complexo todo é bem mais grandioso.
Além da igreja há um pátio com esculturas em pedra mostrando figuras do novo testamento, como Herodes, Anás, Caifás, Pilatos, Nicodemos, entre outros.
E uma imensa escadaria, com vários temas representados em suas esculturas: virtudes teologais, cinco sentidos...
Subimos com o funicular e descemos a pé, conhecendo as esculturas e visitando os muitos passos – pequenas capelas – que havia pelo caminho.
Aproveitando que já estávamos no alto do Monte Bom Jesus, fomos até o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro. Novo e excessivamente grandioso, esse santuário nos decepcionou.
Na Sé de Braga, visitamos as capelas tumulares e o coro, além da própria catedral.
Andamos pela cidade, comemos num lugarzinho agradável, o Frigideiras do Cantinho, bem de frente para a Igreja de São João do Souto e saímos na manhã seguinte rumo a Barcelos.
Na saída da cidade, demos com uma indicação para a cidade de Ponte Lima. Decidimos seguir até lá, adiando mais uma vez a ida da Barcelos.
Valeu a pena! Ponte de Lima é bonita. Cruzamos a ponte que deu origem à cidade, visitamos a Capela do Anjo da Guarda, passamos pela Praça Camões, fotografamos a estátua de Dona Teresa – a mãe do primeiro rei de Portugal - e seguimos, finalmente, para Barcelos.
Chegamos à terra do famoso galo debaixo de um sol forte, justo na hora do almoço.
Caminhamos pelas ruas da cidade. Visitamos duas ou três igrejas, inclusive a matriz, as ruínas de um antigo forte/palácio, hoje museu a céu aberto, com peças de pedra dispostas pelo que resta de seus aposentos, compramos alguns galinhos, para reforçar a lenda de que quem leva um deles terá sorte e voltará à cidade, e partimos rumo a Guimarães.

Nenhum comentário:

Postar um comentário