quinta-feira, fevereiro 26, 2009

De volta a Londres

Depois de todas as aventuras narradas no 12 posts anteriores, terminamos nossa viagem em Londres, no dia 20 de fevereiro de 2009.
Como nosso voo seria somente no final do dia, deixamos mais uma vez nossas malas no Royal National Hotel. Eram quase 11 da manhã, hora do check-out, e o guarda-volumes do hotel estava concorrido, com uma fila imensa. Parece que é o maior hit deixar as malas ali. Também, pudera! Com os preços dos guarda-volumes nas estações e aeroportos... Nem sei se já contei: 6 libras por volume, por dia, enquanto que no Royal National cobram 50 centavos de libra.
De metrô, fomos até a Catedral de St. Paul. O tempo estava bem melhor, embora ainda frio. Havia céu azul e sol.
A visita à catedral custava 10 libras. Achamos caro e não entramos. Afinal, já a conhecíamos de outros tempos. Nos limitamos a entrar em sua cripta transformada em restaurante. Vejam só!
Essa "moda" é bastante comum nas igrejas britânicas. Na cripta de St. Gilles, em Edimburgo, há um café. Na de St. Mungus, em Glasgow, um restaurante. Isso sem falar das igrejas que foram totalmente despidas de suas funções religiosas e hoje servem para atividades totalmente diversas: discoteca, teatro, restaurante, escritório.
Nesse final de manhã, caminhamos ainda pela margem do Tâmisa tendo como fundo a London Eye e o Big Ben.
Fomos até a Trafalgar Square, sempre cheia de gente, faça chuva ou faça sol.
Passamos pelo Palácio de Buckingham e chegamos ao Big Ben justo a tempo de ouvir as badaladas das duas da tarde.
Almoçamos pela região, num restaurante da rede Garfunkel's, cuja propaganda dizia que nenhuma viagem ao Reino Unido seria completa sem uma refeição em uma de suas unidades. A comida não era lá essas coisas, mas o ambiente era acolhedor.
Voltamos ao hotel de ônibus. Bom pra ver a paisagem!
Resgatamos nossas quatro malas e partimos para o aeroporto de Heathrow de metrô.
O Royal National tem também essa facilidade: está a uma quadra e meia da estação Russell Square, na Picadilly Line, que vai direto ao aeroporto por um precinho bem camarada de 4 libras.
Check-in feito, ficamos flanando pelo aeroporto até a hora da partida, 21h10.
Depois de algum tempo de voo, a telinha de TV do assento de Ana deixou de funcionar e junto com ela a luz de leitura, que permanecia acesa ainda que se acionasse o botão para apagá-la.
A aeromoça solicitada a resolver o problema não conseguiu nada. Pediu desculpas e se dispôs a arrumar outro lugar para Ana.
Como o avião estava cheio e os pouco assentos disponíveis eram bem ruins, Ana agradeceu e ficou ali mesmo. A comissária desviou a luz e pronto!
No mais, o voo foi tranquilo.
Ao final da viagem, a aeromoça veio com um presentinho para Ana, para compensar o incômodo: uma garrafa de champanhe francesa.
Por volta das 4 da manhã, foi servido o café. As opções eram: tortilha espanhola ou breakfast inglês. Bah!
Escolhemos o breakfast inglês. Tinha salsicha, champignon e ovos mexidos. Ficou intacto. Comemos apenas um bolinho doce e chá.
Chegamos em casa de táxi, por volta de 7 da manhã.
Surpresa: a caixa que havíamos despachado de Madri nos esperava na portaria do prédio. Ô sorte!
Final perfeito para uma viagem maravilhosa!
As fotos desse dia em Londres estão aí:
Londres, outra vez!

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Pé nas estradas inglesas

Na última quinta-feira de nossa longa viagem, saímos com a Evan Evans Tours para um passeio de micro-ônibus por terras inglesas.
Fomos na direção oeste. Entre ida e volta, andamos mais de 200 milhas pelas estradas inglesas.
Primeira parada, Windsor. Ali fica o Castelo de Windsor, uma das residências oficiais da Rainha da Inglaterra.
Não tínhamos tanto interesse em conhecer esse castelo, mas como fazia parte do pacote... lá fomos nós.
Foi interessante cruzar o centro antigo da cidade, passando ela estação ferroviária, sempre rápido, atrás de nosso guia Kevin.
O tempo destinado à visita era escasso. Assim, vimos tudo rapidamente, inclusive a bela Capela de St. George. E ainda tivemos tempo para comprar um lanchinho, que foi comido no ônibus, a caminho de Stonehenge.
As pedras misteriosas que formam o momumento de Stonehenge não podem ser tocadas. Há apenas duas, pequenas, logo à entrada do parque à disposição dos turistas. Disse o guia que elas têm temperaturas diferentes entre si... quase não notei. Mas, claro, tocamos essas pedras e tiramos fotos diante delas e fomos nos juntar aos montes de turistas que andavam pelos caminhos preparados ao redor das famosas pedras. Tão longe delas!
Felizes são as ovelhinhas que pastam por ali e podem contemplar aquela beleza o tempo que quiserem. Nós fizemos a volta com a rapidez que o horário estabelecido por Kevin exigia. Nem mesmo tivemos tempo de ouvir todas as explicações que havia nos audiofones que recebemos na entrada.
Próxima parada: Bath.
De longe já se via a beleza das construções da cidade.
Paramos bem em frente à abadia. A poucos passos da principal atração da cidade: os Banhos Romanos.
Também com tempo contado, andamos por cada canto desses banhos.
Vimos o enorme tanque de água quentinha rodeado de estátuas romanas e tocamos sua água, embora fosse proibido fazê-lo.
Jogamos moedinhas num outro tanque, de água fria, reservado aos romanos mais corajosos.
Localizamos o ponto onde aconteceu o assassinato do romance policial que nos revelou a existência de Bath e seus banhos romanos.
Passamos pela lojinha e compramos algumas lembrancinhas.
E ainda tivemos um tempinho pra visitar a abadia. Ufa!
A rápida visita nos animou a voltar a Bath numa próxima oportunidade, para explorar as ruas, a abadia, os banhos, calmamente. Pena que a neve do início de fevereiro não permitiu que fizéssemos isso já nessa viagem!
A volta a Londres foi uma longa viagem, com muito trânsito pela estrada.
Kevin nos deixou perto da Victoria Station, onde tínhamos ainda um compromisso: um encontro com Vinicius, um ex-orientando de Ana, que vive em Brighton e veio de lá especialmente para nos encontrar.
Jantamos juntos, num restaurante italiano, claro!
Há muitos restaurantes italianos espalhados pelo Reino Unido. E sempre lotados, de britânicos e de turistas. Também, pudera, com aquelas comidas estranhas que há por lá, nada melhor do que um macarrãozinho ou uma pizza, não é mesmo?
E como comem cedo por lá! Às 7 da noite os restaurantes estão lotados, com filas na porta. Será têm fome nesse horário porque comem somente um lanchinho na hora do almoço?
E o café da manhã local? Feijão, ovos mexidos, bacon, champignons... Ai, ai! Ainda bem que os hotéis por onde passamos ofereciam também a opção do breakfast continental, bem mais palatável!
A quinta-feira terminou com a arrumação geral das malas. No dia seguinte, voltaríamos ao Brasil.
As fotos do périplo pelas três cidades inglesas estão aí:
Passeando pela Inglaterra

domingo, fevereiro 22, 2009

Passeando por Glasgow

Chegamos à estação central de Glasgow no início da tarde, depois de uma viagem de uma hora e pouco de trem, saindo de Edimburgo.
Tratamos logo de comprar nossos bilhetes para a viagem a Londres, três dias depois.
Escolhemos um horário e pedimos os bilhetes. A vendedora nos informou que o preço para aquele horário era 157 libras, num trem da Virgin, mas que havia outros horários com preços bem melhores pela National Express. Acabamos nos decidindo pelo trem das 9h50, cuja passagem custava 54 libras. Que diferença!
Foi daí que ficamos pensando que talvez houvesse alguma opção diferente para aquela viagem caríssima, feita em trem da Virgin, entre Oxford e Edimburgo. Será? Tarde pra saber...
De táxi, chegamos até o Kirklee Hotel, num bairro bonito, próximo à Universidade. O hotel era uma espécie de B&B, numa casa muito bonita. Nosso quarto ficava no segundo pavimento, ao qual se acedia por escadas, claro! Era grande, confortável e tinha uma bela vista para a praça onde ficava o hotel. Ficaríamos ali três noites, por conta da Universidade.
Com Karen, professora responsável pela ida de Ana às universidades do Reino Unido, demos uma volta pelas proximidades da Universidade e fomos a um café movimentadíssimo.
Karen nos levou também a dar um passeio pelo Jardim Botânico e descobrimos que as estufas já estavam fechadas. Tudo fecha cedo demias nas cidades escocesas. Em Edimburgo o shopping fechava às 17h. Em Glasgow as estufas do Jardim Botânico fechavam às 16h.
O dia seguinte era uma segunda-feira. Tínhamos o dia livre. Compramos um passe do Sightseeing Bus e fomos conhecer os pontos principais da cidade.
Depois de uma volta completa com o ônibus turístico, descemos na George Square, bem no centro da cidade.
Caminhamos pela praça, fotografando a prefeitura e as muitas estátuas que "vivem" ali. Uma estátua que chamou a nossa atenção foi a do poeta, romancista e compositor Robert Burns, que tinha ao pé coroas de flores formando o número 250. Lendo a placa descobrimos que nesse ano se comemoram os 250 anos do nascimento do grande escritor local.
Andamos pelas ruas comerciais do centro de Glasgow, caminhamos até a Catedral de St. Mungo e pegamos o ônibus turístico para mais uma volta quase completa. Descemos no nosso bairro.
À noite fomos com Karen a um pub para experimentar a cerveja escocesa. Boa! E jantamos com ela em um restaurante indiano muito bom também.
Na terça-feira aconteceram as duas palestras de Ana na secular Universidade de Glasgow.
A primeira, em português, foi dada aos alunos da área de português da Universidade.
Para a segunda, em inglês, estavam convidados professores, alunos e quem mais viesse. Para começar, um cálice de vinho do Porto para os presentes.
E não é que dentre os presentes havia uma outra Ana Maria, brasileira? Ficou sabendo da palestra por um casal amigo e apareceu por lá com seu marido escocês. Depois da palestra, conversa vai, conversa vem, ela revelou que foi namorada de um professor da UNESP de Assis, já falecido. Mundo pequeno!
Terminada a tarefa acadêmica, fomos jantar com Karen e Luís, professor português que batalhou junto ao Instituto Camões pelo financiamento da viagem de Ana ao Reino Unido. O jantar foi num restaurante típico escocês.
Ana se arriscou a pedir como entrada um haggis, comida típica do lugar, feita com coração, fígado e pulmão de ovelha... Béééé! Uma verdadeira buchada de bode escocesa!!!!! Luís a acompanhou no pedido. Karen e eu pedimos entradinhas mais prosaicas.
Como prato principal, todos comemos bacalhau.... bem melhor!
Tudo regado a vinho, muita conversa e whisky escocês pra terminar.
Voltamos pro hotel caminhando, escoltadas por Luís.
Na quarta-feira saímos cedo do hotel pra pegar nosso trem Glasgow/Londres na estação central.
A viagem foi longa. Quase 6 horas. Mas havia uma distração extra: wi-fi gratuito para todos os passageiros que desejassem. Ligamos nossos notebooks e viajamos com um olho na tela e outro na paisagem.
Quando o trem estava para chegar a Newcastle, mais ou menos no meio do trajeto, uma surpresa: teríamos que mudar de trem.
Foi um alvoroço. Malas, crianças, carrinhos, velhos, comida, computadores... Tudo teve que ser preparado rapidamente para a mudança, que incluía ainda um "passeio" pela estação, já que o novo trem estava numa plataforma que só podia ser alcançada atravessando uma ponte interna.
Dali pra adiante a viagem seguiu sem sobressalto, mas a internet ficou instável...
Como vêem, nem tudo são flores nas terras da Rainha Elizabeth II.
E assim, chegamos de volta ao enorme e movimentadíssimo Royal National Hotel. Dessa vez nos coube um quarto de frente para a rua, no 7º andar, próximo aos elevadores. Menos mal, porque nossas malas, resgatadas mais uma vez do guarda-volumes do hotel, somadas às outras que trazíamos conosco, estavam bem pesadinhas.
Nessa mesma tarde, fomos à pequena agência de turismo na entrada do hotel para reservar um tour para o dia seguinte.
Aproveitando que o tempo estava bem melhor e a neve tinha se despedido dos ingleses, decidimos fazer um passeio a Stonehenge e Bath. O pacote custava 69 libras por pessoa e incluia também o Castelo de Windsor. Compramos.
Jantamos mais uma vez no Prezzo. Comida italiana boa por um preço razoável pra inglês ver: jantar para duas pessoas com entrada, prato principal e uma taça de vinho por algo entre 27 e 30 libras.
As fotos de Glasgow estão aí:
Glasgow 2009

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Desvendando os mistérios de Edimburgo

Saímos de Oxford numa ensolarada manhã de quarta-feira, 11 de fevereiro.
Nosso destino: Edimburgo, ou Edimbrá, como dizem os nativos.
Viajamos de trem. Seis horas de viagem. O preço da passagem nos assustou: 101 libras por pessoa!
A paisagem, plana na região de Oxford, foi dando lugar às montanhas branquinhas de neve.
O sol brilhou o dia todo. Mas Edimburgo nos esperava gelada.
Fomos diretamente para o Salisbury Green, um hotel dentro da Universidade. Um luxo! Quarto muito confortável, wi-fi grátis, tudo muito moderno dentro de um prédio bastante antigo. E o melhor de tudo: não pagamos nada pelas duas noites que lá dormimos. Tudo foi por conta da Universidade.
Como o local era um pouco afastado do centro, decidimos comer por ali mesmo em nossa primeira noite para economizar tempo. Além disso, Ana precisava preparar a fala do dia seguinte, a estréia em inglês.
Fomos ao único lugar que descobrimos nas proximidades: um pub chamado The Crags.
Lindas e belas, nos sentamos nos velhos sofás do pub e pedimos nossos sanduíches.
Enquanto esperávamos, Ana notou algo se mexendo no velho carpete.
Um camondongo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E Charlotte tinha ficado descansando no hotel...
Soubemos, depois, que os camondonguinhos são personas gratíssimas na cidade. Há milhares deles por lá. Talvez aquele que nos deu as boas-vindas no The Crags fosse o apenas recepcionista da casa...
No dia seguinte, o primeiro olhar pela janela nos trouxe uma surpresa: nevava em Edimburgo! Nos jardins de Salisbury Green tudo estava branquinho!
Saimos até a porta do hotel pra ver a neve de perto. E até desistimos de nosso plano de ir ao centro de ônibus. Tomamos um lauto café da manhã e voltamos pro nosso quarto. Mais tarde, quando já não nevava mais, saímos para o trabalho.
Nos encontramos com Hitesh, o professor responsável pela estada de Ana ali, e fomos para o edifício central da Universidade, onde nos esperava Paul, outro professor do Departamento de Português.
A palestra foi tranquila e as pessoas se interessaram bastante pelo tema.
Depois de tudo, saímos pelas ruas de Edimburgo com Hitesh e Paul. Fomos a um pub tomar um aperitivo e, depois, a um restaurante italiano.
Na sexta-feira, 13 de fevereiro, terminou nossa mordomia no Salisbury Green.
Saímos cedo em busca de um hotel para passar o fim de semana.
Ficamos no Ibis, bem no centro da cidade. Diárias a 70 libras na sexta-feira e 74 libras no sábado, só porque era o Valentine's Day. Pode?
Internet no Ibis era um produto caro: 10 libras por dia. Passamos a teclar do Mc'Donalds que tem wi-fi grátis em muitas de suas lojas no Reino Unido.
Aproveitamos a sexta-feira para andar pelo centro. Encontramos Cássia - uma ex-orientanda de Ana - e seu filhinho Leonardo, que vivem em Edimburgo, e com eles fomos ao enorme castelo que, do alto, domina a cidade.
As instalações do castelo podem ser visitadas. Visitamos algumas. Mas o que mais nos interessou mesmo foi a bela vista que se tem dali para a cidade. Avistam-se as construções cinzentas, as montanhas e até o mar.
No sábado, decidimos comprar bilhetes do Sightseeing Bus e percorrer a cidade. Visitamos igrejas, cemitérios, vimos uns e outros pontos da cidade e fomos também a uma feira onde comemos uma das especialidades locais: porridge, uma espécie de mingau de cereais quentinho ao qual se adiciona algo para dar sabor. Eu comi um com chocolate e avelãs. Ana preferiu um “temperado” com whisky.
No final da tarde ainda visitamos a catedral de St. Gilles.
Em seguida, participamos de uma demonstração de como é feito o whisky escocês, com direito a provas da bebida, claro!
Nesse dia, conhecemos também a história de Bobby, um cãozinho que guardou a sepultura de seu dono, John Gray, até que ele próprio morreu, 14 anos depois, e foi também enterrado no mesmo cemitério. As sepulturas de Bobby, John Gray e James Brown – amigo do cão – são famosas no Cemitério Greyfriars.
Edimburgo é uma cidade bonita, misteriosa, mal-assombrada, dizem...
Tanto que há um sem-número de passeios "assustadores" à disposição dos turistas, todos prometendo grandes emoções...
Fomos a um deles: um passeio noturno pelo mesmo Cemitério Greyfriars, com a promessa de um encontro assustador com o fantasma de um certo Sir Mackenzie. Nem preciso dizer que Sir Mackenzie permaneceu descansando em sua tumba e nem se deu ao trabalho de nos assustar. Mas foi interessante caminhar entre as tumbas na escuridão da noite fria de Valentine's Day.
Ana fotografou o mapa do cemitério e assinalou nele as tumbas de Bobby, seu dono e seu amigo, além do mausoléu de Sir Mackenzie. No domingo, partimos para Glasgow, nosso último destino escocês nessa temporada de inverno no Reino Unido.
Gostamos muito de Edimburgo. Um dia voltaremos, para vê-la sob o sol do verão.
Fotos dessa etapa da viagem estão aí:
Edimburgo 2009

domingo, fevereiro 15, 2009

Oxford

Chegamos a Oxford no início da tarde da segunda-feira, 9 de fevereiro.
Ainda na estação ferroviária, compramos bilhetes para o próximo trecho que seria feito dois dias depois: Oxford/Edimburgo. Passagens caras: 101 libras por pessoa!
O trajeto entre a estação e o Wadham College, onde nos hospedaríamos, foi feito de táxi. Rapidinho!
O Wadham College está em reforma, preparando-se para comemorar seu quarto centenário em 2010. Assim, em meio às obras, tivemos alguma dificuldade em encontrar a recepção e ficamos rodando entre os jardins nevados e chuvosos do Wadham.
Quando conseguimos , finalmente, chegar ao nosso quarto, tivemos uma agradável surpresa: era bonito, cômodo e tinha uma bela vista da janela. Ainda bem! Algo teria que compensar as inúmeras escadas que antecediam a chegada ao quarto dedicado a Hindmarsh, antigo professor daquele college.
Ficaríamos ali por duas noites, por conta da Universidade. Bom!!!!!
Mais tarde, quando saímos pela cidade, pudemos ver outros colleges, um belo e antigo teatro, lojas e muita gente pelas ruas, apesar do frio e da chuva fininha que caía por lá.
Quando a tal chuvinha ameaçou transformar-se em neve, voltamos rapidamente para o nosso cantinho.
No dia seguinte, Ana estrearia sua palestra sobre poetisas brasileiras e portugesas do século XX. Seria, pois, dia de trabalho.
Passamos a manhã "em casa".
Por volta de meio-dia, fomos ao encontro de Claudia, a professora que nos receberia ali em Oxford. Seu gabinete tem linda vista para os jardins de Wadham. Para chegar até lá: muitos e muitos degraus.
Com Claudia fomos almoçar num agradável restaurante no St. Mary the Virgin College . Comida bem gostosa!
O local onde está instalado o restaurante - Vaults & Garden - é bonito, uma sala com abóbadas antiquíssimas. Lugar que nunca descobriríamos por nossa conta e risco.
A parte da tarde foi dedicada ao trabalho: fomos à faculdade. E subimos muitíssimas escadas para chegar à sala onde seria a palestra de Ana.
A apresentação foi tranquila e, ao final, houve algum debate. Tudo falado em português, já que professores e alunos dominavam a última flor do Lácio.
Por sugestão de Claudia, fomo ver uma cerimônia religiosa anglicana que acontece toda noite no Magdalen College. Segundo ela, o coral que canta nesse serviço religioso é exclusivamente masculino, composto por rapazes e meninos. Mas, excepcionalmente, o coral que se apresentou nesse dia era misto. Foi interessante, de qualquer modo.
O jantar, nesse dia, foi com Claudia e Stephen, outro professor de Oxford, no restaurante de Jamie Oliver, o cozinheiro maluco da TV.
Na quarta-feira, dia de nossa partida, ainda tivemos um tempinho para visitar a parte externa da Bodleian Library, enquanto esperávamos que a lojinha local abrisse suas portas.
Ana escreveu um post em seu blog onde dá mais detalhes sobre a Bodleian. Fica aí o link para quem quiser saber mais sobre o lugar onde, inclusive, houve a filmagem de algumas cenas dos filmes da série Harry Potter.
http://psiulandia.blogspot.com/2009/02/bodleian-library.html
Falando em Harry Potter, a organização da Universidade de Oxford nos fez lembrar Hogwarts. Os colleges são como as casas da história do pequeno bruxo. Cada college tem seus alunos e professores residentes e seu brasão. As aulas são dadas parte nos colleges e parte na faculdade.
Não sei quantos são os colleges, mas vi num postal 27 brasões diferentes...
A parte da cidade que conhecemos vive em função da Universidade. Há muitos jovens pelas ruas e todos têm sua bicicleta.
Aí estão as fotos de tudo o que foi comentado e muito mais:
Oxford 2009

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Canterbury revisitada

Já conhecíamos Canterbury.
Estivemos lá em 2004.
Gostamos tanto que queríamos voltar um dia.
Pois a volta aconteceu agora, sem muito planejamento, mais por uma contingência da meteorologia.
Foi assim: estávamos em Londres com chuva e frio, depois da pior nevasca que acontecera ali nos últimos 18 anos.
E as notícias da TV previam mais e mais neve para quase todo o país.
Dentre as poucas regiões em que não havia previsão de neve, estava a região de Canterbury.
Assim, decidimos passar dois dias lá.
Na estação Victoria, em Londres, tomamos um trem para Canterbury. Os bilhetes de ida e volta para duas pessoas ficaram em 50 libras. Caro! Afinal era uma viagem de 1h30, apenas.
Encontramos Canterbury modificada.
Cresceu, modernizou-se.
Mas ainda lá estava o hotel onde ficáramos da outra vez: o Cathedral Gate Hotel, encostadinho na maior atração da cidade, a catedral.
Fomos direto pra lá. Pedimos um quarto com vista para a catedral. Nos deram o mesmo em que havíamos estado em 2004: Day Break. Sorte! Preço: 74 libras por noite. Internet wi-fi grátis, no quarto. Café da manhã também no quarto.Bom!
O Cathedral Gate está instalado numa labiríntica construção de 1438, que abrigava antigos peregrinos. O prédio é anterior até à construção do belo portão da catedral.
Dentre as modernidades que encontramos em Canterbury, havia um restaurante Wagamama, com comida tailandesa/japonesa. Gostamos tanto que acabamos fazendo lá todas as refeições.

A catedral começou a ser construída no ano 597. Passou por diversas reconstruções e reformas até alcançar seu desenho final em 1498. Já a conhecíamos, mas voltamos a visitá-la. Fizemos isso no dia seguinte à nossa chegada, pela manhã. Ainda bem que fomos cedo, pois naquele sábado a cidade foi inundada por uma horda de turistas.
E como fazia frio, depois do almoço no Wagamama, voltamos ao abrigo de nosso quarto de onde sempre podíamos ver a catedral e ouvir o som de seu sino.
Veja você também:
E ou;ca!

No domingo, fizemos o caminho de volta até a estação de trem, aproveitando a luz matinal.para mais algumas fotos.
E aí estão todas elas:
Canterbury 2009
No caminho de volta a Londres, mais neve.

sábado, fevereiro 07, 2009

Em Londres, um dia depois da nevasca

Um dia antes de nossa partida de Madri para Londres, as notícias eram desanimadoras: nevava muito na terra da Rainha Elizabeth. Dizem que foi a pior nevasca em 18 anos.
Chegamos até a pensar em não ir...
Por fim, como no dia da viagem não havia notícia de mais neve por lá, decidimos arriscar.
Arrumamos a bagagem... Tinha tanta coisa!
Resolvemos mandar algumas coisinhas pelo correio, direto pra São Paulo.
As "coisinhas" pesaram 7 kg. Mandamos. Custou 53 euros. Valeu!
Até minhas botas velhas mandei de volta, já que, em Madri, comprei outras lindinhas, da Crocs, leves e quentinhas.
Almoçamos no Puerto Rico, nosso restaurante predileto em Madri, e rumamos para o aeroporto, preparadas para o que desse e viesse, até para um cancelamento do voo e mudança de planos.
O voo não estava cancelado. Atrasou uma hora, mas nos trouxe com segurança até Londres.
Na hora de passar na imigração, em Gatwick, um susto!
A funcionária que nos atendeu fez inúmeras perguntas. Quis saber quanto dinheiro tínhamos. Contou tudo, nota por nota. Perguntou sobre reserva em hotel, voo de volta, profissão, férias.
E então, disse que o nome de Ana estava apresentando problema. Colocou-nos num "cercadinho" junto com outras pessoas que já estavam lá antes de chegarmos e foi-se embora, dizendo que voltaria em breve.
Voltou com uma cara de tacho, pedindo desculpas pelo engano: era outra Ana Maria!!!!!!!!! Pode?
Já pensamos que seríamos deportadas para o Brasil, sumariamente.
No trajeto aeroporto/cidade, muita neve.
Trem, metrô, uma caminhada de uma quadra e meia com um pouquinho de neve pelos cantos com um frio suportável e chegamos ao Royal National Hotel, próximo à estação Russel Square, onde tínhamos uma reserva.
Recuperamos nossas malas que haviam ficado guardadas no dia de nossa chegada, duas semanas antes. E seguimos para nosso quarto distante...
O hotel é enorme. Ocupa quase uma quadra inteira. Nosso quarto ficava no final do quarteirão. Tinha vista bonita para a lua, que estava crescente, e para parte da cidade.
Internet grátis no saguão. Café da manhã. O preço não era lá muito camarada: 90 libras. Mas Londres é Londres!
No dia seguinte pela manhã, fizemos umas comprinhas básicas num mercadinho em frente ao hotel: dois adaptadores de tomadas e um cartão SIM para nosso celular.
Aliás, esqueci de contar antes: em todos os países por que passamos sempre compramos um chip local para o celular. É bom. Podemos sempre ser localizadas pelos familiares, em caso de alguma emergência. Tempos modernos! E é baratinho. Coisa de 10 a 15 euros ou libras. Na Espanha, usamos o mesmo que havíamos comprado no ana passado.
Nesse dia - 4 de fevereiro - decidimos fazer uma das caminhadas guiadas do London Walks. Escolhemos o roteiro Beatles in my life.
O ponto de encontro para o início do passeio era no Dominion Theatre. Consultando o mapa vimos que poderíamos ir a pé.
Fomos!
Pelo caminho algumas paradas para fotos e compras.
Richard, o guia da caminhada, falava um inglês quase ininteligível para nós e andava rápido pelas complicadas ruas de Londres. Não sei se escolheu as ruas com obras, ou se as obras escolheram o caminho de Richard... Foi difícil segui-lo. Mas valeu a pena.
Passamos por Soho Square, onde fica o escritório de Paul McCartney.
Trident Studio, onde foi gravada a música Hey Jude.
Teatro Palladium, onde começou a beatlemania.
Carnaby Street, com lojas elegantes frequentadas pelos quatro garotos de Liverpool e outros famosos da época.
Banheiro público da Broadwick Street, onde John Lennon fez uma performance para um programa de TV.
Prédio número 3 da Savile Row, onde funcionava a gravadora Apple e onde os Beatles fizeram um concerto de 40 minutos no telhado, em janeiro de 1969.
Abbey Road Studios e mais alguns pontos relacionados com a vida dos Beatles em Londres nos anos 60.
Sempre "correndo"atrás de Richard.
É claro que o passeio teve como ponto alto a famosa faixa de pedestres de Abbey Road, onde os 4 rapazes posaram para a foto que virou capa do disco Abbey Road.
E nós não poderíamos deixar de imitá-los... Tiramos também nossas fotinhos atravessando Abbey Road, claro!
No dia seguinte, saímos passeando por Londres por nossa conta e risco.
Pela manhã, chovia! Fomos de metrô até Baker Street e ficamos rodando por lá.
Mais tarde a chuva parou e pudemos passear pelas ruas elegantes da velha Londres.
Fomos ao Picadilly Circus, Carnaby Street, Regent Street.
Que delícia poder andar devagar por esses lugares!
E as notícias sobre a neve continuavam a assombrar nossos planos.
Tínhamos pensado em ir a Bath.
Alguém já ouviu falar de Bath?
Nós não, até que lemos um romance policial que se passava na cidade. O assassinato acontecia nas termas romanas de Bath. Ficamos curiosas. E parece que o lugar é mesmo interessante.
Mas , segundo as notícias sobre a neve no Reino Unido, a região de Bath estava sob intensa neve. Desistimos.
Na busca de outro lugar para passar os próximos dias, acabamos decidindo por Canterbury, que, embora já conhecida, fica numa das poucas regiões para onde não estavam previstas novas nevascas.
No caminho, ainda vimos muita neve nas cidadezinhas mais próximas de Londres, mas aos poucos os campos brancos foram desaparecendo e até surgiu um solzinho fugidio quando estávamos para desembarcar em Canterbury.
Passamos dois dias frios mas agradáveis por lá. Conto tudo num próximo post.
E hoje - 8 de fevereiro - voltamos para Londres e para o Royal National Hotel.
Pra compensar a distância de nosso quarto na primeira estada, hoje fizemos jus a um quarto bem pertinho do elevador, logo acima da recepção. Tão perto que o sinal de internet chega ao quarto.
Aproveitamos a tarde para ir ao Camden Market, uma feira enooooorme no bairro de Camden. Uma festa! Gente pra todo lado e muita, muita coisa pra vender: roupa, bijouteria, comida, discos... Imaginem uma feira da República, mais uma feira da Liberdade, mais uma feira da Benedito Calixto e multipliquem por 3. É assim!Resistimos bravamente: não compramos nada!!!!!!
Com o cair da tarde, o sol tênue que nos recebeu em Londres deu lugar ao frio e a uma chuvinha chata.
Comemos um macarrãozinho gostoso no restaurante Prezzo, aqui perto do hotel e voltamos pro calorzinho do nosso quarto.
Hoje é dia de arrumação total de malas.
Amanhã partiremos para Oxford e de lá para a Escócia: Edimburgo e Glasgow. Começa o trabalho, enfim!
Fotos? Claro! Aí estão:
Londres 2009

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Madri, nossa casa na Europa

Somos fiéis a Madri. Não houve uma vez que viéssemos à Europa que não déssemos ao menos uma passadinha por lá.
Em Madri temos nosso hostal preferido: o Sonsoles, onde a diária é de 48 euros e tem internet wi-fi grátis nos apartamentos.

E fica numa rua super animada, cheia de gente bonita e comércio elegante, perto de tudo o que gostamos na cidade.
Em Madri temos nosso restaurante predileto: o Puerto Rico. Comida boa a preço justo. Além de um atendimento sempre bem-humorado.
Em Madri, é fácil achar Bitter Kas, um refrigerante diferente, amarguinho como o Campari. Até Charlotte gosta!
Em Madri tem Museo del Jamón, onde sempre comemos pequenos sanduíches de queijo e jamón, acompanhados de cerveja, vinho ou Bitter Kas.
E para as noites frias, chocolate quente com churro no San Ginés.
A Madri é fácil de chegar e sair: o metrô vai até o aeroporto! Ô beleza!
E ainda tem a facilidade da língua. Afinal espanhol e português são línguas quase iguais... kkkkkkk
Estar em Madri representa descansar, uma vez que já não há mais lugares obrigatórios pra conhecer. Tá tudo dominado!
Mas sempre aparecem coisas novas.
Dessa vez, com William e Jacicarla, amigos do Brasil, fomos a uma livraria que não conhecíamos: Mujeres. Livraria dedicada à escrita de, sobre e para mulheres. Bonita. Cheia de detalhes. Chegamos no meio da tarde e tivemos que esperar até as 17h. Hora da siesta. Ficamos tomando Bitter Kas e café no boteco do lado.

Elegemos também nosso café preferido em Madri, o Café&Té. Faz parte de uma rede. Tem muitos espalhados pela cidade. Mas o nosso eleito foi o que fica ali mesmo, na Calle Fuencarral, pertinho do nosso hostal. Tomamos o café da manhã lá todos os dias. E na manhã do domingo, primeiro dia de fevereiro, foi dali que assistimos à nevada madrileña.Saímos de casa com uma chuvinha chata, gelada. Usamos até nossos guarda-chuvas pra chegar até o café. O lugar estava lotado. Domingo! Dali a pouco, enquanto tomávamos nosso café, aquela chuvinha foi se transformando em floquinhos de neve! E nevou por mais ou menos duas horas. Ficamos ali, tomando cafés e chás até parar de nevar. Saí sob a neve, fui até o jornaleiro em frente pegar um jornal. Fotografamos muito. E por fim voltamos ao hostal. Geladas mas alegres . Era a primeira vez que víamos neve caindo do céu.
Na tarde desse mesmo domingo, fomos passear num bairro que não conhecíamos: Alvarado. William está morando num apartamento lá, enquanto faz pesquisas para seu pós-doutorado. Nos convidou para um vinho&tapas. E lá fomos nós, enfrentando chuva e frio.

Na segunda-feira já não havia quase sinal de neve. Saímos andando pela cidade rumos aos museus. Nossa intenção era ir até o Reina Sofia. No caminho, outra novidade: o Caixa Fórum. Um centro cultural enorme, bonito por fora e por dentro. Entramos, fuçamos tudo, inclusive a lojinha e seguimos caminho. Passamos em frente ao Reina Sofia. Voltamos pelo Passeio do Prado. Descobrimos novas estátuas, novos lugares, novas placas. E voltamos pra casa caminhando e fotografando pela Gran Via.
No dia seguinte iríamos embora. Próximo destino: Londres.
Os noticiários davam conta de uma nevasca em Londres. Pensamos até em adiar a viagem. Mas decidimos tentar.
Na terça-feira pela manhã demos nossa última volta pela cidade. Revisitamos os lugares preferidos. Fotografamos. Almoçamos no Puerto Rico e partimos para o aeroporto rumo à neve londrina.
Mais fotos?
Aqui estão:
Madri 2009

domingo, fevereiro 01, 2009

Paris via Chartres

O ônibus que faz o trajeto Tours/Chartres leva cerca de 3 horas e para em um monte de cidadezinhas. Tem até uma parada para troca de motoristas. Pode?
Na chegada a Chartres, de longe já se avistam as torres da Catedral. E cresce a expectativa para ver os famosos vitrais.
Pretendíamos deixar nossas mochilas na estação. Elas não eram grandes, mas pesavam com as coisinhas que trouxéramos mais as outras, que fomos comprando pelo caminho: uma bolachinha aqui, um livrinho ali, um regalito acolá... sabem como é, né?
Pois bem! Primeira surpresa: não havia guarda-volumes na estação rodoviária, nem na ferroaviária, logo ao lado.
Conformadas em andar pela cidade com as mochilas nas costas, pensamos em fazer um xixi antes de iniciar o passeio. Nada da banheiros nas duas estações!
Deixamos o xixi pra depois...
No caminho até a Catedral, nos chamou a atenção a sinalização para os peregrinos a Santiago de Compostela, tão longe dali. Como eram andarilhos os primeiros peregrinos!
A Catedral fica encravada num espaço pequeno para a sua grandiosidade.
Entramos!
Escura.
Demos a volta toda, olhando cada detalhe dos famosos e belíssimos vitrais. E ainda voltamos para rever alguns.
Gostamos, sim!
Mas confesso que esperava mais!!!!!
Tomamos um lanche num restaurante ao lado da Catedral e voltamos à estação ferroviária.
Às 13h31 partimos de trem para Paris.
Voltamos ao mesmo hotel da primeira etapa:
Em Paris, como em Chartres, fazia bastante frio.
Encontramos amigos, andamos pelas ruas, fomos ao museu de Cluny ver A dama e o unicórnio, seis tapeçarias belíssimas expostas numa sala com luz suave. Aí uma amostrinha:Fomos passear na Livraria Shakespeare & Co., cenário de um livro que trouxe para ler durante a viagem, mas que ainda não foi lido...
Charlotte nos acompanhou em todo esse périplo parisiense. Posou para fotos dentro e fora da livraria. E ainda se encarapitou para uma foto numa das famosas fontes de Paris:
Dois dias depois, 29 de janeiro, arrumamos nossas malinhas. Partiríamos para Madri.
Fazia muito frio e os transportes parisienses - metrô e RER - estavam em greve.
De táxi, chegamos ao ponto do ônibus especial para o aeroporto Charles De Gaulle, ao lado do Opéra, que pela módica quantia de 8 euros e noventa cêntimos, nos deixou no Terminal 1.
O Terminal 1 é destinado a empresas pequenas, de baixo custo, que servem, portanto, a viajantes pobres... É tão simplezinho! Sem as lojas e o glamour dos grandes terminais aeroportuários.
Como ficamos com medo dos problemas de trânsito que a greve poderia causar, chegamos cedo. Foi difícil esperar o tempo passar ali.
Mas vencemos! E com apenas 15 minutos de atraso, decolamos pela Vueling rumo a Madri.
Assim terminamos a parte francesa de nossa viagem, amplamente comentada e documentada nos três posts anteriores deste blog e no álbum de fotos:
França 2009

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