domingo, dezembro 26, 2010

Mais um Natal


Calçadas lotadas de gente.
Rua abarrotada de carros.
Esse era o cenário no início da noite do dia 25, nesse dezembro de 2010.
Inocentemente, saí pra comer alguma coisinha aqui por perto. Fui ao Chapa, lanchonete da minha juventude, que cresceu e se modernizou. Fechada!
Voltei sobre meus últimos passos e fui ao Shopping Paulista. Subi até a praça de alimentação. Tudo fechado!
Saí caminhando pela Av. Paulista até encontrar um lugarzinho para comer:  o restaurante do cinema Reserva Cultural.
Na ida e na volta, enfrentei uma confusão de gente e carros. Iam dar adeus pro Papai Noel.
Explico: além da já tradicional decoração de Natal dos bancos, no meio da Avenida foi montada uma praça suspensa cheia de personagens pretensamente natalinos. Era possível subir por um lado e descer por outro, visitando assim a instalação. Eu fui, uns dias antes do Natal. Achei bem sem graça!
O dia de Natal foi o último dia em que Papai Noel & sua troupe ficariam por ali. Por isso a corrida...
Já contei aqui que não gosto dessa forma como acontecem as celebrações do Natal. 
Há muito tempo não frequento festas nem reuniões familiares ou sociais na tradicional noite de Natal. 
O almoço do dia de Natal, também passo...
E a loucura da caça ao presente, então... Tô fora!
Esse ano consegui escapar das lojas cheias: dei poucos presentes - quase todos comprados bem antes da febre natalina. Achei ótimo!
E na noite de Natal, fiz algo que nunca havia feito: fui para um hotel. 
Não, não viajei. Escolhi um bom hotel por aqui mesmo. 
Fui de metrô. Passei no Mestiço, um dos meus restaurantes prediletos, e almocei.
Passei na Bella Paulista, comprei um panetone salgado pra comer à noite, quando tivesse uma fominha.
Fiz o check in no hotel Caesar Business Paulista. E pronto, subi ao meu quarto no 16º andar, de frente pra Paulista.
No final da tarde, desci, tomei um café na Livraria Cultura, ali do ladinho. Comprei água e uma cerveja Leffe num supermercado próximo e voltei pro meu posto.
Fiquei por ali, entre a internet e o burburinho da avenida. Duas janelas...
Quando tive fome, comi. 
Quando tive sono, fui pra cama.
Sozinha? Não, Charlotte estava comigo.
E assim, cumpri a ordem que recebi de familiares, amigos e conhecidos: "Tenha um feliz Natal!"
Eu tive.

Um comentário:

  1. Simples como a vida deveria ser. Ótimo relato. Não faço o meu, foi o oposto e passou longe de ser "feliz", porém, foi exatamente como eu imaginava!

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