segunda-feira, julho 22, 2013

Portugal em três atos

I - Porto
Pelas asas da EasyJet, chegamos ao Porto num fim de tarde... ou seria um começo de noite? Difícil definir isso no verão europeu, quando o sol se põe perto das dez da noite. 
Bem, a verdade é que o sol ainda não havia  desaparecido quando fizemos o check in no Park Hotel Porto Aeroporto, que, como indica o nome, fica mesmo ali em frente ao aeroporto, a uma distância caminhável. Mas ó, se você pilota uma mala de rodinhas, prepare-se: as calçadas são recobertas de pedrinhas portuguesas! 
Nossa passagem pelo Porto foi rapidíssima.
Jantamos com Ana Luísa - amiga portuguesa - em Leça da Palmeira, uma cidade praiana bem pertinho do aeroporto.
Seguimos viagem na outra manhã.
Para colorir a curta estadia, levamos uma advertência do fiscal do metrô. Por falta de informação, compramos um bilhete errado para a área em que viajávamos. Fomos pegas em flagrante minutos antes de descer do trem em Campanhã. Foi lavrado um auto de infração e fomos orientadas a escrever um e-mail à companhia administradora do metrô para justificar a "traquinagem". Acontece...

II - Coimbra


O trem que tomamos no Porto nos deixou na estação Coimbra B. 
Nossa intenção de deixar a mala maior no guarda-volumes foi frustrada: não há esse serviço naquela estação. 
Apelamos para um táxi e em poucos minutos  estávamos diante das escadarias do Hotel Quinta das Lágrimas. 
(Sim, finalmente conseguimos usar aquele famoso voucher sobre o qual eu falei nesse post aqui.)
O hotel é muito agradável. Fazia um calor saárico. Motivos mais que suficientes pra justificar o fato de termos ficado por lá quase que a maior parte dos dois dias em que estivemos na cidade. 
Abandonamos a idéia de ir a Conímbriga. Reservamos uma manhã para explorar as velhas ladeiras de Coimbra. E curtimos nossos dias de princesas naquele palácio do século XVIII.

III - Lisboa

Quem disse que viemos à Europa só pra passear?
Não, mesmo! 
Fomos a Lisboa a trabalho. Por isso, escolhemos o Hotel NH Campo Grande, um quatro estrelas BBB, próximo da Universidade. 
Chegamos de trem na estação Entrecampos, que tem nos seus meandros subterrâneos uma saída bem na frente do hotel. Mas, desavisadas e cansadas, não tivemos paciência de procurar essa via. Acabamos saindo pelo lado errado e tomando um táxi para evitar uma caminhada sob o sol do meio-dia arrastando malas pelas calçadas de pedrinhas portuguesas, outra vez...
O taxista foi muito ético. Evitou uma volta enorme e nos deixou, de mala e cuia, a poucos passos do hotel. 
Nos dois dias em que estivemos por lá, Ana cumpriu suas obrigações profissionais no evento acadêmico e ainda arrumamos um tempinho para conhecer o restaurante Bica do Sapato, à beira do Tejo, indicação das melhores de nossas amigas Vange e Cilmara. Pena que não pudemos ficar mais tempo por lá, curtindo a paisagem. 
Na última noite da nossa estadia portuguesa, ainda tomamos um café com a poetisa Maria Teresa Horta.
Foi breve a nossa temporada de 2013 em Portugal. 
As minhas fotos estão aqui e aqui. Divirtam-se!
Mais fotos,  da Ana, aqui.

segunda-feira, julho 15, 2013

Paris sem Louvre, pode?

Parece que ir a Paris e não ver o Louvre, ou pelo menos a pirâmide que fica por cima da sua entrada, é como ir a Roma e não ver o Papa.
E o que estará reservado aos cometem  pecados como esses?
Pergunto porque, nas três vezes em que estivemos em Roma, não visitamos Sua Santidade.
Agora, acabamos de visitar Paris sem lançar nenhum olhar para a famosa pirâmide.
Confesso também que só vimos a Torre Eiffel de longe, bem longe...
Tá, podem jogar pedras!
A verdade é que já estivemos por lá umas quantas vezes (quatro, na verdade!) e achamos que poderíamos escapar desses lugares já consagrados e conhecer outros encantos da cidade.
Começamos dedicando algum tempo às estreitas ruas do Marais. Vimos a Rue des Rosiers na sua tranquilidade matinal e no seu burburinho noturno. Topamos com o Museé Carnavalet e nos encantamos com seus jardins. Comemos no Chez Marianne. Contornamos toda a Place des Vosges (e achamos que está meio decadente...). Tomamos sorvete no Amorino.
Falando em sorvete, experimentamos também o Berthillon, diretamente do fabricante, na Île de St. Louis.  
Escolhemos também conhecer algumas galerias e passagens cobertas.
Começamos pela Galerie Véro Dodat, onde comemos super bem na Brasserie que leva o mesmo nome da galeria e compramos pares de meias na Cordonnerie Minuit moins 7.
Em seguida, fomos ver os mosaicos da bela Galerie Vivienne.
A caminho da Passage Verdeau, descobrimos a Passage Jouffroy, da qual não tínhamos nenhuma informação, mas foi um super achado: há ali uma loja da La Cure Gourmand, que já conhecíamos de Madrid. Nem preciso dizer que compramos uns biscoitinhos, né?
Passeio gostoso e facinho de fazer a pé. Olha aí o mapa com os pontos assinalados:


Visualizar galerias de paris em um mapa maior

Picnic no Canal de Saint-Martin é a coqueluche desse verão parisiense. Vai chegando a hora do almoço e o pessoal vai sentando na beira do canal e tirando seus comes e bebes da sacola.
Nós fizemos também o nosso picnic. 
Singelinho, né?
Notre-Dame, também não entramos, não... Mas entramos em outras igrejas: a de St. Louis e St. Paul, no Marais; a de Saint Laurent, pertinho da Gare d'el Est e a de Saint-Julien-Le-Pauvre, em pleno Quartier Latin.
Demos uma voltinha rápida pelo Jardin du Luxembourg, num fim de tarde ensolarado, antes do jantar no Au Père Louis com Marina e Rodrigo, minha sobrinha e seu namorado, quase parisienses.
E encerramos nossas andanças numa manhã de sábado com direito a feira livre e Fromagerie Laurent Dubois em Saint German e um cafezinho sobre as águas do Sena, no Kiosque Flottant, indicação supimpa da nossa amiga Sut-Mie nesse post aqui
Partimos do Charles de Gaulle para o Porto, no fim da tarde de sábado. Nosso vôo EasyJet saiu do terminal  2, portão 56. Nunca tinha visto uma sala de embarque tão agradável: poltronas e espreguiçadeiras coloridas e até um piano vermelho à disposição dos passageiros. 
Foram apenas 69 horas em Paris, mas renderam, viu?
***
Quer ver mais algumas fotos? Clica aqui! E aqui.

quinta-feira, julho 11, 2013

26 horas em Frankfurt

Pra nós, Frankfurt tem sido assim: um agradável ponto de passagem.  
Voltamos agora, também a caminho de outros destinos. 
Na primeira visita, vimos uma cidade escura e fria, mas nem por isso menos bonita. 

Escrevi naquele então: "Frankfurt é lugar pra voltar, ao menos uma vez mais, pra ver a cidade à luz do dia."
E foi o que fizemos. Agora, fazia calor e o céu estava azul, azul.
Chegamos no meio de uma tarde de verão. 
Do aeroporto à estação central, e de lá até o hotel - o Ibis Frankfurt Centrum - foi tudo fácil e rápido. Ainda mais com a ajuda supimpa que a Carina nos deu: um roteirinho super detalhado com todas, todinhas, as dicas pra fazer o trajeto sem erros.
Ó, se um dia você precisar de um roteiro - em Frankfurt ou em qualquer outro lugar do mundo - pede pra Carina, viu? Ela é fera! Foi ela quem nos levou pra jantar no Atschel e nos recomendou o Leonhard's para o almoço do dia seguinte. Ambos aprovadíssimos!
Carina e Charlotte no Atschel
No mais, andamos sem pressa pelas ruas da cidade, fizemos umas poucas comprinhas, caminhamos pelas margens do Rio Main e, 26 horas depois, partimos rumo a Paris, a bordo de um TGV.
Pra essa pequena escapada alemã, usamos e abusamos do guarda-malas da estação central. Uma mão na roda. Deixamos tudo lá e flanamos levezinhas pela cidade. Foram 6 euros muito bem empregados.
Durante a curta estadia, registramos clics no Instagram, Facebook e Twitter. Quem viveu, viu...
E ainda há um pequeno álbum de fotos aqui. E mais umas fotinhos aqui.

segunda-feira, julho 08, 2013

No aeroporto

Dia chuvoso em São Paulo.
Pela manhã, cumprimos as últimas tarefas paulistanas: dentista, fisioterapia, comprinhas de última hora, almoço.
Malas fechadas.
Casa em ordem.
Nossa amiga Lourdes nos deu uma carona até o Hotel Maksoud, de onde sai a van do Diners rumo a Guarulhos.
Chegamos cedo ao aeroporto.  Despachamos nossos 28kg de bagagem e nos acomodamos na Sala Vip do Diners pra esperar a hora do embarque. 
Mais tarde, um lanchinho mixuruca no recém aberto Tostex.
E pimba... pra sala de embarque, com direito à retirada das botas pra passar no detector de metais.
Aguardamos, agora, a saída do vôo 8070 rumo a Frankfurt.
Até mais!

terça-feira, julho 02, 2013

Falta pouco

Imagem emprestada de zazzle.com.br
Estamos arrumando as malas pra sair de viagem.
Europa, mais uma vez!
Desde abril estamos cuidando das reservas. 
Primeiro as passagens intercontinentais. Depois a divisão do tempo disponível entre os lugares desejados e/ou possíveis. Põe um, tira outro... uma novela pra definir o trajeto final.  
Decidido o roteiro, vieram os translados internos, os hotéis e o contato com a agência de viagens islandesa que vai nos levar pra passear na terra do gelo e do fogo.  
Mais um detalhe aqui e outro ali e pronto! 
Tá tudo certo! 
Partimos em menos de uma semana.  
Primeiro destino: Frankfurt. E seguimos pra Paris, Porto, Coimbra, Lisboa e Londres, antes da aventura final na Groenlândia e Islândia. 
Vem com a gente!
Onde e quando houver internet, daremos notícias via twitter, facebook, instagram e o que mais houver. 
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(Esse post foi escrito do celular, testando o app do Blogger. Mais tarde, dei um "tapinha" no computador. Mas valeu o teste pra saber que vai dar pra blogar direto do celular.)