domingo, maio 31, 2015

Estreando como vips

"A mensagem chegou na hora do almoço da quinta-feira:

Chico César convida para a audição do CD "Estado de Poesia"...

Mudamos nossos planos e nos preparamos pra fazer o trajeto Santos/São Paulo em plena sexta-feira. Por nada perderíamos esse acontecimento!
E assim, às 19h do dia 29 de maio, lá estávamos tocando a campainha do apartamento da Patrícia Palumbo, anfitriã da audição.
Chico, vocês sabem, é o nosso queridinho. E o bem querer é mútuo. Sobre nossa presença na audição ele escreveu: "Elas vão em todos. Não podiam faltar. Tipo talismã, sabe..." E olha nós aí:

Foto: Georgia Branco
Foi um privilégio ouvir as canções românticas, dançantes, engraçadas e sérias, que formam o CD. A cada faixa, uma surpresa!
Se eu disser que o disco está um espetáculo, vocês vão achar que é exagero de super-fã, mas é sério, tá tudo um luxo: músicas, interpretação, arranjos.
O CD chega logo, olha aí as informações que o próprio Chico postou no Facebook:


Pra quem tá curioso e quer uma palhinha, taí uma das canções, roubada da apresentação que o Chico fez no dia 29 de abril, no Estúdio Showlivre.
Sabe aquela música que prega na cabeça da gente e não solta mais? É essa! É uma versão voz e violão, mas no disco está toda trabalhada nos arranjos, tem até alguns ecos da Jovem Guarda.


O lançamento do "Estado de Poesia" em São Paulo vai ser nos dias em que estaremos navegando pelos mares da Dalmácia. Chico vai ficar sem seus talismãs... Mas estaremos de volta para o início da turnê paulistana, no fim de julho/início de agosto, no SESC Pinheiros. Bora?
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Atualizando em 2 de junho:
"Da taça" já está nas melhores casas do streaming. Ouça lá!
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Mais uma atualização:
Dá pra baixar "Na taça", aqui -> http://goo.gl/Jqw5vJ




terça-feira, maio 19, 2015

Por fora, bela viola...

Foto: Raul Mattar

16 e 17 de maio estavam marcados na agenda desde o finalzinho de 2014: encontro no Rio de Janeiro pra comemorar os 10 anos do Viaje na Viagem.
O VnV, pilotado pelo querido Ricardo Freire, é a bíblia dos viajantes independentes. Se você não conhece, de um pulinho lá e depois me agradeça!
Desde que os festejos foram confirmados, ficamos de plantão pra comprar uma passagem com tarifa amigável e procuramos um bom custo benefício para reservar hotel.
Na corrida das passagens, venceu a TAM e valeu! Além de bom preço, ainda tivemos atendimento rápido, simpático e eficiente quando, chegando cedo aos aeroportos, quisemos adiantar os horários dos voos, na ida e na volta.
Já hotel... é sempre difícil conseguir uma barbada na Cidade Maravilhosa.
De olho no cartão de fidelidade da Accor, querendo juntar mais pontos - e nunca conseguindo aquele total desejado - decidimos reservar um Quarto Privilege no Mercure Arpoador.


←→ "Oferta especial" é maneira de dizer, já que as diárias custavam mais de R$400,00/dia, sem café da manhã. Tudo normal quando se trata de Rio de Janeiro.

↑  Conseguimos um (quase) early check in: entramos às 12h30.

←→ Roupões, chinelos, jornais e linha completa de amenities estavam lá, mas nem fizeram muita diferença na nossa estadia.

←→ Nosso apartamento espaçoso - cozinha americana, sala de estar, varandona, banheiro e quarto com cama de casal - ficava no último andar, o 7º, mas... de frente para uma enorme obra.

↓ Cafeteira Nespresso? Tinha, sim! E um bom numero de cápsulas. Mas não pudemos usar, já que o reservatório de água da cafeteira tinha uma aparência horrível, cheia de "antiguidades aderidas". Eca!

Na sala, uma enorme poltrona, tão grande que atrapalhava a passagem para o quarto. E olha só que "branquinha"!


O banheiro era bem acanhado. Pequeno em comparação com o resto do quarto. Mas tamanho era o menor dos problemas do dito cujo. O que pegou mesmo foi o estado de conservação e limpeza dele.

Ainda bem que a gente sempre anda com as havaianas pro banho. 
Já pensou encostar nossos pezinhos nissaí?

↓ As enormes janelas eram protegidas por cortinas. Ô sorte, porque depois da obra que nos servia como paisagem, havia um edifício de moradia com vista panorâmica para o hotel. Mas, como nada é perfeito, as cortinas tinham um arzinho meio disgusting...

Sou chata?

O bom foi que a festa #VnV10anos foi tão gostosa e animada que nem tivemos tempo de nos incomodar demais com essas coisas. Mas que dá raiva, dá, né?

Terminadas a festa, ainda demos uma voltinha por Niterói, com nossa amiga Monica. Fomos ao um bairro chamado Portugal Pequeno e demos a sorte de pegar a saída da procissão de N.S. de Fátima. Tem fotos aqui!

Das comemorações também tem fotos, sim, aqui. E muitas outras espalhadas pelas redes sociais dos 84 participantes do evento.

terça-feira, maio 05, 2015

O céu é o mar de Brasília

Foto: Ana Oliveira
O De uns tempos pra cá tem 9 anos e (quase) meio. Nasceu pra contar histórias, pois era assim que funcionavam os blogs naqueles idos de 2005.
Histórias do cotidiano, de shows, de músicas, de viagens...
Com o tempo, as histórias foram adquirindo alguns aspectos práticos:  ao contar uma história de viagem, por exemplo, comecei a incluir dicas, links, detalhes que pudessem ajudar outras pessoas a fazer suas viagens.
Até que um dia... virou (também) um blog de viagens, com direito até a afiliação à ABBV, uma associação de blogs de viagens que regulamenta e defende os interesses dos blogs de viagem. Olha o selinho aí do lado. 
Mas nem por isso, o blog deixou de ser um espaço de histórias. E aí vai mais uma, de viagem...

No último fim de semana de abril/2015, lá fomos nós para o Planalto Central, ao encontro de outros tantos blogueiros de viagem, para o #EncontroBsB.
Conhecer Brasília a gente conhecia, sim. Mas naquele esquema... vai a trabalho e dá uma voltinha na esplanada. Vai a uma Super Quadra, de carro, com um amigo-morador e depois, quando passa em outra, acha que é a mesma da vez anterior. Quer dizer, a gente não conhecia Brasília, não!
Vai daí que os blogueiros de lá pegaram a coisa a sério e prepararam uma programação maneira pra gente conhecer um pouco das belezas da cidade. Com o apoio de vários parceiros, tivemos um fim de semana movimentado e agradabilíssimo.
Quem trabalhou duro pra que tudo saísse perfeito foi a Camilla do Ensaios de Viagem, a Camila do Colecionando Imãs e o Diego do Nós no Mundo.
Antes mesmo do encontro recebemos muita informação das "Camilas": ficha de inscrição, programação, adesão às atividades, relação de blogs participantes, tudo organizadíssimo! 
SealBag, pra já ir esquentando, enviou-nos um brinde personalizado. E junto com a sacolinha ecológica do evento, havia outros brindes dos parceiros. Um luxo!


A programação ficou redondinha com a parceria do experimente BRASÍLIA, que ofereceu três baita passeios pro grupo:
  • passeio a pé pela Super Quadra 308 Sul, que é assim como que  o Centro Histórico de Brasília. Foi a primeira a ser construída e deveria ter servido de modelo para todas as outras.  Foi um encontro com pilotis, azulejos, Oscar Niemeyer, Athos Bulcão, Lucio Costa, Igrejinha de N.S. de Fátima, cobogós, Burle Marx, Seu Lourival da banca de jornal mais antiga de Brasília, Espaço Cultural Renato Russo fechado... Bom, pra resumir, o superquadra experience foi um sucesso!
  • Lago Sunset (lançamento especial para o #EncontroBsB), um delicioso passeio de escuna pelo lago Paranoá em busca do pôr do sol, com parada para mergulho, bar com drinks lindinhos, música boa... mas sem pôr do sol naquela tarde de sábado. Buá!
  • e mais  um bike tour, um verdadeiro passeio nas nuvens, do qual eu não participei por um motivo simples: não sei pedalar... Mas quem foi gostou.
Ó, quando você for a Brasília pra turistar, procure o pessoal da experimente. Eles são bacanas e oferecem experiências bem interessantes. Passeando com eles, você vai ter a certeza de que céu é o mar de Brasília, mesmo! 
E teve mais um tanto de programação e surpresas nesse fim de semana: bares, cafés, almoço, show, feijoada com chorinho, sorteios, feirinha, rifa solidária, evento gastronômico Chefs no Eixo, mais brindes dos parceiros, sacolinha ecológica, lançamento de livros, palestras de parceiros e de blogueiros que "venceram na vida"... Ufa!
Tudo terminou em piz... ops, em foto. Olha todo mundo aí:

Foto: Monique Renne – Melhores Destinos

E por falar em foto... tem toneladas delas espalhadas pelas redes sociais. É só dar uma busca pela tag #EncontroBsB. Ou dar um passeio nos posts dos blogs participantes.

Quer saber  quem estava lá?


Ana e eu, ainda aproveitamos a viagem pra um programa off evento: fomos ao Gama - cidade satélite looooonge do plano piloto - pra ver Rubi cantar no Espaço Semente.
Adalberto, amigo de longa data,  morador de Brasília, foi nosso parceiro nessa aventura noturna.
Obrigadinha, Adalberto por ter nos levado ao Gama e a muitos outros lugares nesses dias brasilienses!

sábado, maio 02, 2015

Islândia e a Aurora Boreal

Antes de tudo, é de bom tom me apresentar, né? Aqui é a Gabriela Romeiro, viajante e fotógrafa amadora, e vou aproveitar esse espacinho aqui no blog oferecido pela Carmem pra falar sobre a minha experiência de ter visto a Aurora Boreal na Islândia.


Não sei dizer bem quando o bichinho da aurora boreal me picou pela primeira vez. Mas posso dizer, pela quantidade de grupos de caçadores de Northern Lights que existem na internet, não são poucos os que me acompanham nessa. A diferença é que a maioria mora em lugares como Noruega, Islândia e Polo Norte, onde é possível vê-las com certa frequência.
Me encontrar com a Lady Aurora parecia um sonho distante, algo bem fora do meu alcance. Até que no meu primeiro mochilão pela Europa conheci uma islandesa muito simpática que me contou algumas coisas sobre o país e disse: “Você precisa conhecer a Islândia e viver isso, mas tem que ser no inverno”.


Foi assim que na virada do ano de 2013 pra 2014 eu fiz uma promessa pra mim mesma: ir pra Islândia na época certa (depois de pesquisar vi que era verdade: luzes coloridas no céu, só em épocas frias). Ver ou não ficaria por conta da vontade da natureza e da sorte (palavra importante quando o assunto é aurora).
O planejamento pra essa viagem é extenso e envolve, principalmente, escolher a data certa. Além dos muitos preparativos, outra questão importante: como fotografar a aurora? Nas pesquisas descobri que a maioria dos caçadores de aurora também são aficionados por fotografia, e uma câmera simples não daria conta do recado. Foi aí que resolvi já andar metade do caminho, juntar minhas poucas economias, largar uma rotina chata, fazer minhas malas e ir estudar fotografia na Europa. Simples assim? Sim e não, ao mesmo tempo.


Me mudei pra Irlanda e comecei um curso de fotografia incrível com o professor Michael Conlon, com planos de ir pra Islândia em Dezembro, segundo informações, dos melhores meses pra se ver a aurora por lá. Antes disso cheguei a acampar por três dias em praias congelantes na ponta norte da Irlanda, em Donegal, onde possível ver a aurora também, mas a sorte não foi proporcional ao frio. Eis outra palavra importante pra quem está nessa missão: frio. Se acostume, pois mesmo com casacos poderosos e toda a parafernália, você vai sentir muito frio.


Eu e Maria Teresa, companheira de viagem que saiu do Brasil e se juntou a mim em Dublin, compramos todas as passagens com seis meses de antecedência. Como não existem voos saindo direto de Dublin pra Islândia, pesquisamos a escala mais óbvia: Londres. Em minha opinião, um erro que muitos cometem ao partir pra Islândia, já que os preços das passagens saindo da Inglaterra sempre me pareceram exorbitantes. Depois de simular vários stop over possíveis e dar preferência a cidades que ainda não conhecíamos, chegamos à fórmula: Dublin – Oslo (viajando de Ryanair, baratíssima), Oslo-Keflavik (voo operado pela Icelandair – lembrando que o aeroporto mais perto de Reykjavik é o Keflavik), Keflavik-Edimburgo (sairíamos dois dias depois do Natal em um voo operado pela Easyjet – a opção mais barata pra chegar à Islândia, e que de quebra nos deu a chance de conhecer o Hogmanay, famosa festa de ano novo escocesa) e depois Edimburgo-Dublin, usando novamente a Ryanair.
Passamos três dias em Oslo e o frio assustou muito. Tive hipotermia nas mãos e muito medo do que seria de mim ao chegar a Iceland. Mas a fama de ilha do gelo não fez jus à temperatura que estava quando chegamos lá: variando de 1 a 3 graus, um alívio comparado aos -14 da Noruega. Locais atribuem isso a uma corrente de ar quente que passa pelo país. Ufa.


Chegamos ao aeroporto de Keflavik no fim da tarde. Compramos um transfer em um ônibus que nos deixou na porta do hotel, em Reykjavik. Foi uma viagem curta e agradável, já que ao olhar pela janela tudo parecia surreal. Ficamos no hotel Natura Reykjavik, e apesar de não ficar no centro, vale a pena pelo conforto, limpeza, preço e ainda oferece um passe pra que você use quantos ônibus quiser durante a sua estadia.


Como ninguém queria perder tempo, já havíamos programado um tour chamado The Northern Lights Bus Tour pro mesmo dia da chegada. O que mais me atraiu no tour com relação aos outros disponíveis foi a possibilidade de voltar no dia seguinte sem pagar a mais caso as luzes não aparecessem, além da paciência da outra Maria, a tour guide, que leu e respondeu meus emails desde quase um ano antes da viagem.
Escurece bem cedo na Islândia nessa época, e no meio da noite do dia 23 de Dezembro de 2014, entramos num ônibus com alguns outros turistas em busca das Northern Lights.
Enquanto nos afastávamos das luzes de Reykjavik, Maria contava que os dias anteriores não tinham sido muito bons, e que algumas pessoas voltaram frustradas pra casa sem ver nada. Mas não demorou para que o motorista, gritando algo em Icelandic, parasse o ônibus em uma geleira e dissesse que era hora. O show tinha começado.


Sim, na primeira noite elas estavam dançando pra gente. E não só dançando, cantando. No começo eu não pensei fotografar nada, fiquei só olhando pra cima, maravilhada, rezando baixinho, com os olhos cheios de lágrimas, agradecendo a oportunidade de presenciar esse presente da natureza. É uma sensação confortável de pequeneza e de confiança na sabedoria do universo, e por mais que eu escreva aqui, sei que vai virar um papo místico e eu não vou conseguir descrever. Se você já viu, sabe. Se não viu, se dê essa chance, ao menos uma vez na vida.


Elas dançaram por muito tempo naquela noite. Quando recobrei os sentidos, saquei o meu tripé comprado a preço de banana na Amazon, encaixei a câmera, ajustei o tempo de abertura da lente pra 15 segundos, foquei no escuro e fiz minha primeira foto da aurora. Até hoje eu não sei como consegui focar em alguma coisa, ou como consegui suportar 3 horas no vento que tantas vezes me arrastava, ainda mais quando percebi, ao voltar pro ônibus, que meu casaco estava aberto. Na hora, não senti nada. Uma dica importante é: use botas antiderrapante próprias pra neve. Como você vai se meter no meio do gelo, o risco de você escorregar e cair é muito grande. E caso ela cruze o céu inteiro, desista de fotografar, apenas olhe e guarde na memória esse momento que câmera alguma vai conseguir captar.


Enquanto eu fotografava, muitas pessoas se aproximavam pra entender porque não conseguiam captar nada com as câmeras comuns. Se você pretende fotografar a aurora, o mais importante é uma câmera que te deixe ajustar a velocidade, ou o shutter speed. O foco precisa ser manual e você vai precisar testar algumas vezes, já que não dá (ao menos eu não consegui) pra focar certinho de primeira enquanto as luzes dançam. Ajuste o foco numa estrela, se conseguir. Se você quer sair na foto também, use a técnica de mixed light pra não sair tremido (use uma camada de flash no fim do tempo de exposição pra fixar a sua imagem). Se é possível fotografar a aurora no celular? Sim. Não vai sair aquela maravilha, mas é só baixar um aplicativo que te deixe ajustar o tempo de exposição. Ficamos por algumas horas do lado de fora do ônibus. O tour também inclui chocolate quente, e foi o melhor chocolate quente da minha vida, não sei se pela bebida em si ou pela temperatura quentinha.


Quando o motorista disse que era hora de voltar, as luzes ainda dançavam no céu. Voltamos olhando a aurora pela janela. Ao olhar pela janela, vejo também um canhão de luz voltado pro céu, e descubro que se trata da Imagine Peace Tower, monumento feito pela Yoko Ono pra homenagear o John Lennon e que fica aceso entre 21 e 31 de Dezembro. Maria, a guia, nos disse que aquela era a noite mais bonita do ano até então, e que tínhamos muita, muita sorte.

(Imagine Peace Tower. Foto: visitreykjavik.is)

Engana-se quem pensa que Islândia é só aurora boreal. As chances de não ver a aurora estando lá existem, portanto se o seu único objetivo é esse, aconselho que viaje para Tromso, na Noruega, onde a incidência é ainda maior. Escolhemos a Islândia por outros motivos, como as lagoas glaciais naturalmente aquecidas, os geysers, o Golden Circle, a Blue Lagoon, um país que não faz diferença entre banheiro masculino e feminino, onde chama atenção a quantidade de homens que cuidam e passeiam com os filhos sozinhos... Coisas que a gente só percebe que é raro em nosso país quando vê bastante em outro.


Os islandeses mereciam um capítulo à parte e eu não pretendo me alongar ainda mais, mas conhecemos pessoas incríveis. Fomos incluídas numa ceia de Natal onde menos esperávamos, e mesmo trabalhando, todo mundo sorria. Eu não sei se todo mundo é feliz na Islândia, mas me parece que há muito pouco a reclamar além do frio. O que dizer de uma cidade que elege como prefeito Jon Gnarr, um humorista que usa ternos cor de rosa choque, se veste de Drag Queen durante a parada do orgulho gay e vive se vestindo de Jedi?

O prefeito de Reykjavik

No último dia, pra nossa surpresa, andando pelo centro de Reykjavik, todos olhavam pra cima... Era Lady Aurora, de novo, dessa vez tão forte que era possível vê-la do centro, mesmo com todas as luzes da cidade. 


Deixar a Islândia foi difícil, ainda mais sabendo da enorme festa tradicional de ano-novo, mas seguimos pra Edimburgo com a sensação de que cada momento valeu a pena, e que deixaríamos um pouco de nós naquele lugar. Eu li num relato de Islândia escrito pelo Elder Costa que a vontade era de abraçar cada pessoa a caminho do aeroporto, e foi exatamente o que senti também.


Pra encerrar, um fato que nos marcou muito. Na fila pra Blue Lagoon, perguntamos ao atendente se seria necessário alugar chinelos ou comprar água, o que sairia caro, e ele disse que não havia necessidade nenhuma de nenhum dos dois: a água das torneiras era potável e mal usaríamos os chinelos. Nem parecia que ao dizer isso estaria perdendo a chance de lucrar em cima de duas turistas desavisadas. Isso, junto ao fato de estarmos mergulhando numa lagoa quente, no meio da geleira, nos fez concluir que a Islândia pode até estar no mapa. Mas não parece o Planeta Terra.


Espero que tenham gostado e coloco meu email à disposição pra quem quiser mais dicas: gabiromeiro@gmail.com

Até a próxima.

Gabi

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Obrigadinha, Gabi!